A ANIMEE participou, a 22 de janeiro, na reunião do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), organizada para debater e construir a matriz de risco que está a ser desenvolvida para a Indústria Transformadora.
Recorde-se que esta reunião decorre no contexto da transposição da Diretiva (UE) 2022/2555, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de dezembro, também conhecida como Diretiva NIS2, a qual estabelece medidas destinadas a garantir um elevado nível comum de cibersegurança na União Europeia.
A sua transposição conduzirá ao Novo Regime Jurídico da Cibersegurança em Portugal, que terá como objetivos priorizar a prevenção de riscos de cibersegurança, se foca mais nos problema de segurança das redes e da informação e introduz requisitos mais rigorosos em resposta às crescentes ameaças - o projeto de diploma de transposição esteve em consulta pública até 31 de dezembro de 2024. Ver aqui.
O novo regime expande ainda o conjunto de entidades abrangidas, graduando a exigência regulatória em função da dimensão da entidade e da importância da sua atividade.
A reunião teve como objetivo receber contributos para elaboração de uma matriz de risco que sirva para orientar a política de gestão de riscos de cibersegurança.
Na criação deste novo Regime de cibersegurança, está também em causa a adopção do sistema europeu de certificação da cibersegurança.
As redes, sistemas de informação e comunicações eletrónicas estão hoje na base do funcionamento generalizado pelos cidadãos e empresas. Por sua vez, a digitalização e conectividade crescentes reforçam os riscos para a cibersegurança.
Como tal, é fundamental que as empresas incorporem níveis de proteção acrescido não só no seu funcionamento interno, como na disponibilização dos seus produtos e serviços.
Newsletter janeiro 2025