A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) celebrou esta semana meio século de atividade com um jantar comemorativo no Pátio da Galé que juntou líderes empresariais, representantes de associações setoriais

e responsáveis políticos. A ocasião serviu não só para assinalar os 50 anos da confederação, como para lançar um «novo ciclo» estratégico — com nova identidade visual, um livro comemorativo e o anúncio de prioridades centradas na produtividade e competitividade das empresas.
A cerimónia contou com intervenções de destaque e com a presença do Presidente da República, que distinguiu a CIP com as insígnias de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, num gesto que sublinhou o reconhecimento institucional do papel da confederação na vida económica do país.
Várias associações empresariais filiadas na CIP marcaram presença no jantar, como foi o caso da ANIMEE, filiada na CIP desde a sua génese e representada ainda hoje nos seus órgãos sociais a nível da vice-presidência. Ao longo destes 50 anos, a colaboração entre ambas manteve-se intensa e mutuamente profícua.
A CIP aproveitou ainda seu o 50.º aniversário para reforçar o portefólio de serviços e instrumentos que tem vindo a disponibilizar às associações e às empresas suas filiadas, nomeadamente a mais recente iniciativa de formação e qualificação Academia CIP, projetos cofinanciados pela União Europeia em áreas como sustentabilidade e economia circular e programas de apoio à digitalização do emprego e instrumentos de inteligência económica e relações internacionais que visam aumentar a competitividade das empresas portuguesas.
Estas atividades traduzem-se em benefícios concretos para as associações filiadas (como a ANIMEE) e para as empresas que as constituem. Com efeito, a confederação mantém-se como um espaço agregador onde é possível coordenar posições, acionar projetos conjuntos e aceder a programas que seriam difíceis de operacionalizar isoladamente
Com 50 anos, a celebração da CIP confirmou duas mensagens centrais: a amplitude da representatividade (mais de 150 mil empresas segundo a confederação) e a aposta numa intervenção prática, orientada para resultados, que reverta diretamente a favor das associações e das empresas filiadas — através de formação, projetos europeus, advocacy e redes sectoriais.
Newsletter 17/11/2025

