1.1 Como é do conhecimento de todos, consequência da evolução geopolítica – em especial subsequente à invasão da Ucrânia, a “DEFESA” passou a ocupar particular preocupação.
Se a NATO propõe que cada Estado afecte 2% do PIB em despesas militares, -reclamando os Estados Bálticos 2,5%, a Polónia gasta 4%, Itália e Espanha menos de 1,5%.
Portugal situa-se nos 1,55%, tendo o Primeiro-Ministro assumido no âmbito da recente Cimeira da NATO, que “Vamos acrescentar, ainda este ano, 95 milhões de euros aos 126 que estavam previstos. Será um esforço na casa dos 221 milhões de euros que faremos este ano".
Mais anunciou que “Portugal vai aumentar a despesa na Defesa para seis mil milhões de euros em 2029”, atingindo os 2% do Produto Interno Bruto acordados com a NATO, assim se concretizando “um esforço acrescido correspondente a cerca de 400 milhões de euros por ano".
1.2 Como «Não há Economia Sem Defesa, não há Defesa sem Economia» (Nuno Rogeiro) a 25 de Janeiro o “CEMTEX - Centro de Experimentação e Modernização Tecnológica do Exército “(Parcerias no âmbito da ID&I), “órgão responsável por fomentar, desenvolver e manter os pilares da experimentação operacional no Exército” reuniu com a ANIMEE para “…estreitar ligações e avaliar potenciais áreas e vetores de colaboração com o Exército Português.”
Este encontro inseriu-se se no objectivo daquela entidade,
” …de reforçar a abertura ao empreendedorismo e à inovação tecnológica nacional, através da otimização das diferentes atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) e a potenciação das ações de teste e validação de equipamentos que levem à concretização de projetos“.
1.3 A ANIMEE participou no Seminário organizado pela “CIP – Confederação Empresarial de Portugal e a IdD Portugal Defence sobre «Economia e Defesa», com intervenção dos respectivos Ministros, no dia 26 de Junho.
Recorda-se que o principal objectivo foi
“…debater o contexto geopolítico e geoeconómico, analisar as respostas que as organizações multilaterais têm desenvolvido para fomentar e robustecer a segurança e a defesa, e discutir a participação e a resiliência da indústria portuguesa neste esforço comum.”
1.4 Para acompanhar esta evolução, sugere-se que as empresas acedam, entre outros, ao site https://www.defesa.gov.pt/pt/pdefesa/ii/Paginas/default.aspx.
Contudo, pela relevância que a Plataforma se propõe assumir, apesar da ANIMEE já a integrar, para que se encontrem
“…as oportunidades de negócio e as entidades mais relevantes do setor graças a um sistema de matchmaking. Espaço para discussão e troca de ideias. “,
deverão as empresas interessadas aderir à Plataforma SmartDefence, acessível em https://smartdefence.pt/pt/
Newsletter de 16 de Agosto de 2024