Cinco prioridades para uma UE mais competitiva

Os Presidentes das federações empresariais de 35 países europeus reuniram-se em Madrid dia 1 e 2 de junho  para apresentar a Declaração de Madrid  a Nadia Calviño

CIP 280 160

Vice-Primeira-Ministra de Espanha. Esta declaração apresenta as prioridades das empresas europeias para a Presidência Espanhola do Conselho da UE, que terá início a 1 de julho:

  1. Reduzir a excessiva carga regulamentar;
  2. Aprofundar o mercado interno e assegurar condições de concorrência equitativa;
  3. Assegurar o abastecimento de energia a preços competitivos;
  4. Resolver o défice de competências, promover a inovação e apoiar reformas para aumentar a produtividade;
  5. Criar oportunidades no mercado internacional para as empresas europeias.

Os presidentes das federações empresariais europeias, incluindo a CIP, integrados na Business Europe,  defendem uma abordagem estratégica centrada no aumento da competitividade, para que a União Europeia seja atrativa para o investimento no contexto internacional e inverta a tendência dos últimos anos.

O investimento direto estrangeiro (IDE) na UE caiu 66% em 2021 face a 2019 (pré-covid), dados que contrastam com os dos EUA, onde houve   um aumento do IDE nos EUA de 63% no mesmo período. Uma indústria europeia com capacidade para investir e inovar é a única via para que se cumpram as ambições do pacto ecológico e alcançar, simultaneamente, progresso económico e social.

“A perda de competitividade da UE é gritante. As empresas afundam-se em encargos legislativos, com 502 novas obrigações europeias dirigidas às empresas entre 2017 e 2022, que representam 3670 páginas de regulamentação. A isto acrescem os preços de energia, muito superiores aos dos EUA, situação que não se deverá corrigir no curto prazo: as cotações dos mercados futuros são, para o verão de 2025, 4 vezes superiores ao período pré-covid na UE e 2 vezes superiores nos EUA. Dado este contexto, temos de perceber que a deslocalização é uma realidade que já está em curso, e isto trará sérias consequências para a economia europeia, e com impactos prolongados, dado que uma vez tomada a decisão de deslocalizar, o processo não é facilmente reversível.” alerta Armindo Monteiro, Presidente da Confederação Empresarial de Portugal.

As prioridades serão também apresentadas ao Vice-Presidente da Comissão Europeia, Maragritis Schinas, com quem vai ser debatida a estratégia europeia para a competitividade.

Resta dizer que a ANIMEE concorda integralmente com a Declaração de Madrid.

Newsletter de 20/06/2023

 

 

 

 

 

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